O Comitê Integrado de Representação das Entidades de Segurança, formado pela ACS, ASSEGO, ASSOF, ASPEGO, ASPEC, APPEGO, UGOPOCCI, SINSEP, SINDIPERÍCIAS, SINDEPOL, E ADPEGO, entregaram na tarde de sexta-feira (11) ao Secretário de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, documento que reivindica o aumento da AC3 e AC4.
A solicitação conjunta reitera que desde março de 2015 as Entidades pleiteiam o reajuste da hora extra remunerada dos servidores da pasta, atualmente são pagos R$ 16 diurno e R$ 18 noturno, o pedido é que esse valor passe para R$ 30 diurno durante a semana e R$ 40 noturno e diurno aos finais de semana.
Como justificativa foi apresentado um comparativo com outros estados onde o valor pago pelas horas extras chega a R$ 27 no Tocantins e R$ 37,50 no Distrito Federal, o que demonstra a total defasagem e a falta de estimulo que os profissionais tem enfrentado.
Os Presidentes das Entidades destacaram a importância do Banco de Horas para a manutenção das engrenagens de Segurança Plública do Estado, devido ao baixo efetivo, onde dos 11, 845 Policiais Militares mais de 10,5 trabalham em seu horário de folga, 33% dos Policiais Civis e 30% dos profissionais do Sistema Prisional.
O que tem levado esses profissionais à fadiga, doenças relacionadas à atividade laboral, suicídio e aposentadorias precoces e tudo isso sem a justa recompensa de uma remuneração à altura do trabalho desempenhado. O Secretário mostrou-se sensibilizado e comprometeu-se a buscar uma solução mesmo com as limitações da pasta.
Parabenizou a união de forças e a disposição conjunta para construção dos pleitos por parte das Entidades Representativas da Segurança Pública e garantiu que se esforçará para dar uma resposta até o final de agosto.
Enquanto a SSPAP trabalhará nos cálculos, o Comitê buscará apoio de outros nomes no Governo para o pleito que Balestreri afirma ser justo, considerando o alto desempenho das forças de Segurança em Goiás.
