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Presidente da ACS comemora convocação de novos policiais, mas alerta para baixo efetivo da PM

Serão convocados de 1.363 policiais militares aprovados em concurso realizado em 2022

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O presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado de Goiás, subtenente Gilberto Cândido de Lima, considera positiva a convocação de 1.363 policiais militares aprovados em concurso realizado em 2022. O anúncio das nomeações dos novos servidores foi feito recentemente pelo governador Ronaldo Caiado. Entre os convocados, que em breve começam os cursos de formação na Academia da Polícia Militar, estão aprovados para os postos de cadete, segundo-tenente e soldado de 2ª classe.
De acordo com o Governo, 863 foram nomeados em maio e outros 500 serão convocados no mês de junho. De acordo com o comandante geral da PM, coronel André Henrique de Avelar, em menos de cinco meses os novos policiais militares já estarão trabalhando nas ruas, mesmo que em atividades de menor vulto, como no policiamento de eventos esportivos e de shows. “O reforço no efetivo é sempre bem vido. A nossa gloriosa PM precisa muito desses novos policiais. Eles são muito bem-vindos”, enaltece Gilberto Cândido.
Número insuficiente
Apesar de celebrar a convocação dos novos militares o presidente da ACS lamenta que o concurso realizado pelo Governo esteja muito aquém do necessário para recompor o quadro da Polícia Militar de Goiás. De acordo com Gilberto Cândido, apenas nos últimos cinco anos mais de cinco mil militares foram para a reserva remunerada. Ele acrescenta que atualmente o efetivo da PM goiana é de pouco mais de 10.500 integrantes ativos, quando o exigido por lei é de 30.741. “Sabemos das dificuldades financeiras do estado, mas o Governo deveria promover mais concursos”, justifica ele.
O presidente da ACS lamenta, também, o fato do concurso realizado recentemente não ter cadastro reserva o que, segundo ele, abriria a possibilidade de novas convocações para ampliar o quadro da corporação. “Teremos que esperar um novo concurso para isso. E quando será realizado um novo certame? Ninguém sabe”. O presidente da ACS diz, ainda, que o baixo efetivo da PM é inversamente proporcional ao crescimento vegetativo da população goiana e, consequentemente, de trabalho e de novas atribuições que têm sido dadas à corporação. “Estão criando novas atribuições e batalhões, como o Maria da Penha, e com o efetivo sendo reduzido a cada dia. Dezenas de municípios estão sem unidades da PM e são atendidos por policiais de cidades vizinhas. Pagar hora extra para quem está de folga não resolve. O material humano não suporta isso. Esperamos por mais concursos”, finaliza Gilberto.

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