Reunião marca luta da ACS e demais entidades militares por Data-Base

A Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado de Goiás e demais entidades representativas militares goianos reuniram centenas de pessoas na Praça Cívica para mais uma rodada de discussões sobre as negociações com o governo do estado para o pagamento da Data-Base de 2023, que precisa ser paga na folha do mês de maio. A reunião foi importante para a categoria avaliar o rumo das negociações e traçar estratégias de luta.
As entidades defendem o pagamento da reposição salarial do ano passado e as de anos anteriores da atual gestão. O esforço das entidades já resultou em avanços, como a elevação do índice da data-base de 2023, de 3,71% para 4,62%. Uma outra reivindicação, também defendida pelas associações, é o pagamento, ainda este ano, da data-base de 2021, de 5,45%. O governo se mostra irredutível e quer uma nova rodada de negociação, com a proposta de pagar essa reposição atrasada em janeiro de 2025.
A ACS e as demais associações cobram, também, o pagamento das datas-bases de 2019 e 2020, com índices de 3,43% e 4,48%, respectivamente. Além disso, as entidades de classe lutam por outros compromissos junto ao governo, ainda sem resposta do Executivo. Um deles é a adequação da Lei de Organização Básica da Polícia Militar e o outro é a estruturação do quadro efetivo da PM, que está bastante defasado.
O presidente da ACS, subtenente Gilberto Cândido de Lima, cobra mais agilidade e emprenho do atual governo no cumprimento desses direitos e garantias dos militares goianos. “Nossos policiais e bombeiros militares acumulam várias perdas salariais e estão sobrecarregados, por causa dos baixos efetivos. Nós exigimos rapidez do governo para atender nossas reivindicações, até porque é a segurança pública a maior responsável pela tranquilidade da sociedade goiana”, arrematou Gilberto Cândida.
Assessoria de Imprensa da ACS
Abril de 2024.